Produtora de documentários: que tal investir num DOC?
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O que diferencia os documentários?
A grosso modo, é certo afirmar que o documentário tem o compromisso de explorar a realidade, daí a necessidade de ser baseado numa documentação rigorosa. Atenção: isso não quer dizer que o DOC apresenta uma visão literal da realidade, e sim que ele se vale dela para contar uma história. Até porque, convenhamos, não existe uma forma única de retratar a realidade. Afinal, tudo depende da perspectiva de quem está por trás da narrativa, certo?
Mas veja que interessante: o cinema, que tanto sucesso faz com a ficção, nasceu documental. Os irmãos Lumière começaram suas aventuras nessa área filmando eventos reais. E, em razão até das dificuldades técnicas, produziam mensagens brutas, sem edições.
Com a popularização do cinema, logo os criadores perceberam que não bastava mostrar a realidade. Era preciso dar sentido a ela; e para isso poderiam se apropriar das técnicas narrativas. Chegamos a uma outra questão importante sobre os DOCs: ainda que baseados na realidade, eles podem — e devem — se apropriar dos recursos cinematográficos para envolver o público.
A produção e a montagem dos DOCs são tão importantes quanto a etapa de captação das imagens. Afinal, o objetivo é convencer o público de que ele está vendo a versão verdadeira da realidade retratada.
Por que investir num DOC?
Entendida a proposta dos documentários, não é obrigatório abordar o assunto de maneira nua e crua. Aliás, vale o alerta: as fronteiras entre os gêneros são cada vez mais tênues. Temos hoje diversos filmes ficcionais que ganham valor pela parte mais documental. Assim como há excelentes DOCs que exploram muito bem os recursos da ficção.
É nesse contexto, de busca de uma narrativa mais envolvente, que o documentário tem ganhado mais espaço no mercado. E pesam ainda a seu favor as mudanças que têm ocorrido na produção e na distribuição, em função do avanço das novas tecnologias.
Não vamos entrar nos detalhes técnicos, porém saiba que se multiplicaram nos últimos anos as opções, por exemplo, para fazer a captação das imagens. Os profissionais hoje têm à disposição equipamentos de menor porte, mais leves e com excelente qualidade de imagem — é o caso das DSLRs e actions câmeras, como a GoPro.
A popularização dos documentários também é resultado das alternativas para a distribuição dos vídeos. Além das salas de cinema, hoje temos inúmeras opções na televisão (vide os diversos canais pagos que se dedicam ao gênero) e, claro, na internet. Nesse mundo digital, destacam-se tanto os canais de compartilhamento (como o YouTube) quanto as plataformas de streaming (como a Netflix e a Amazon).
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O que abordar no seu projeto?
Essa é uma dúvida recorrente quando falamos da produção de documentários: será que existem assuntos mais propícios para esse tipo de vídeo? A resposta é não! Em tese, qualquer tema, se bem trabalhado, pode ser objeto de um DOC.
O mais importante é pensar se você tem em mãos uma boa história, capaz de despertar o interesse do público. Num sociedade saturada de informações, a verdade é que nunca estivemos tão sedentos por bons conteúdos. É a velha história: há muita coisa disponível, mas poucas confiáveis e de qualidade. Isso explica em parte o sucesso obtido pelas produções documentais.
Apenas para citar alguns exemplos de sucesso nessa área, vamos indicar alguns projetos recentes que consideramos incríveis:
- The Jinx: A vida e as mortes de Robert Durst. Produção original da HBO, exibida em 2015. Trata-se de uma série documental que questiona, de forma bastante envolvente, porque o acusado não está preso. Mostrando, sobretudo, os furos nas leis norte-americanas.
- Making a Murderer. Esse trabalho é outro marco na história recente dos DOCs. Produzida pela Netflix, a série documental também tem como tema central as entranhas do sistema prisional dos EUA. Detalhe: Laura Ricciardi e Moira Demos levaram dez anos para finalizar o projeto!
Como escolher uma produtora de documentários?
Os DOCs exigem mais atenção na produção. Afinal, enfrentam o desafio de retratar determinada realidade. Ainda que façam isso explorando todos os recursos disponíveis para tornar aquela história atraente para a audiência.
Sob essa perspectiva, não há restrição em relação aos temas que serão trabalhados. Outro aspecto importante: o DOC pode ser usado por empresas do setor privado, agências governamentais, universidades, instituições ligadas à área de pesquisa, ONGs, enfim, o universo é ilimitado. O principal? Ter uma boa história para contar, envolvendo alguém, uma causa, uma situação, um acontecimento etc.
O que vai definir o sucesso ou o fracasso do projeto, além da relevância do conteúdo, é a competência dos realizadores do projeto. Daí a importância de contar com uma produtora especializada em vídeo e cinema.
Uma produtora de documentários que atua no Brasil e no exterior
Esse é o caso da Ludovic, produtora de vídeo documentário que é registrada na Ancine e que trabalha em diversas regiões.
Vamos conversar sobre o seu projeto de documentário? Entre em contato e agende uma reunião. Teremos prazer em esclarecer todas as dúvidas e mostrar como é possível viabilizar o seu DOC!
A websérie Sertões às Margens do São Francisco é um exemplo de conteúdo documental produzido pela Ludovic. Você pode vê-la no canal do YouTube da Mastercard:
Quer conhecer mais a respeito da história dos documentários? Separamos alguns links que podem ajudar a ampliar o seu conhecimento sobre o assunto:
