Vídeo institucional: um aliado da sua empresa
Cada vez mais buscamos sentido em nossas ações, deixando de consumir um produto ou serviço se ele não tiver um significado e valores nos quais acreditamos. Neste cenário, é importante que as empresas olhem para dentro antes de querer vender logo de cara. Mas, como comunicar o que a sua companhia tem de especial fugindo do óbvio?
Uma das plataformas que conseguem fazer isso de um jeito diferente, que impacta com emoção e sensibilidade, são os vídeos institucionais. Seja para um pequeno comércio, uma universidade ou uma grande empresa do agronegócio, esses filmes funcionam como uma ferramenta de alavanca, fazendo com que o público enxergue a sua marca sob um novo – e melhor – ponto de vista, com mais mais valor e credibilidade.
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Vídeo institucional: um aliado da sua empresa
Os vídeos institucionais (chamados também de vídeos corporativos, de marketing ou empresariais) são uma das estratégias do marketing de conteúdo, que é aquele que fortalece uma empresa sem promovê-la diretamente.
De acordo com o relatório Content Trends, realizado no ano passado, “empresas que adotam estratégia de marketing de conteúdo apresentam, em média, 1,3 vez mais visitas do que os negócios que não implementaram a mesma prática”. Ainda segundo essa pesquisa, o vídeo é o formato de conteúdo mais consumido pelos usuários – ganhando, pela primeira vez, de posts em redes sociais.
Ou seja, é hora de as empresas buscarem agências que trabalham com a produção de vídeos institucionais para se consolidar no mercado de forma sólida e contundente.
A seguir, confira algumas campanhas que, de tão emocionantes, se transformaram em cases de vídeos institucionais de sucesso.
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Outro ponto de vista
Uma propaganda de Natal de uma loja de departamentos britânica mostra um garoto ansioso para a entrega dos presentes. A demora para a chegada da data e a preocupação da mãe e do pai em relação à impaciência do menino no filme fazem o espectador pensar que ele não vê a hora de descobrir o que vai ganhar. A grande sacada do vídeo The Long Wait, produzido pela agência Adam&eveDDB, de Londres, é mostrar uma mudança de ponto de vista, que leva quem está assistindo a repensar seus conceitos sobre dar e receber. Porque, como mostra o comercial da marca John Lewis, você também ganha algo quando dá um presente para o outro. Desta forma, sem vender uma roupa ou um acessório sequer, a marca conseguiu fazer com que o público se lembrasse dela de maneira positiva e prolongada.
Encontro inesperado
Um comercial de carro poderia mostrar apenas o que o veículo tem de especial. No caso do Volvo X60, um dos diferenciais é o sistema IntelliSafe, que freia o carro automaticamente ao detectar um pedestre. Mas a agência sueca Forsman & Bodenfors preferiu contar uma história emocionante ao apresentar o automóvel. O filme intercala imagens de uma garota ansiosa com o que vem pela frente com cenas de uma mulher dirigindo o carro por uma cidade, com pressa. São cerca de três minutos de vídeo, que terminam com o que seria uma colisão – da mulher atropelando a menina –, mas o tal sistema de freio evita o acidente. O espectador fica impactado com o comercial, que finaliza com a frase “Às vezes, os momentos que nunca acontecem são os que mais importam”.
Quebra de preconceito
Como impactar a audiência e deixar uma marca na história dos vídeos institucionais? É o que as agências MSL Group, de Nova York, e Leo Burnett, de Toronto, fizeram com sensibilidade para a Always, marca de absorventes femininos, na campanha Like a Girl. No filme, uma pessoa pede para que adultos e crianças corram e arremessem como uma menina. O trabalho emociona ao mostrar que mulheres, um homem e um garoto interpretam os pedidos de forma desengonçada e caricata, inclusive mexendo no cabelo. Já as meninas correm e arremessam normalmente, com vigor, sem zombaria. O vídeo marca quem o assiste ao mostrar como o preconceito é ensinado às pessoas – e como as mulheres, clientes da marca, são as que mais sofrem quando o assunto é gênero.
Olhar inclusivo
Pessoas com deficiência não sofrem apenas preconceito. Elas têm que lidar com questões cotidianas que, para o resto da humanidade, passam batidas, como abrir a porta de um armário ou uma cortina. Pensando nisso, a Ikea, marca de móveis sueca, criou o projeto ThisAbles, que disponibiliza gratuitamente protótipos de peças de mobiliários para serem impressos em 3D. Mas como transpor o projeto para um filme?
No ano passado, o vídeo do ThisAbles, realizado pelo escritório israelense da McCann, levou o Grand Prix na categoria Saúde e Bem-estar e um Leão de Ouro no festival de publicidade de Cannes ao mostrar como a linha de produtos transforma a vida de um jovem com paralisia cerebral, que passa a se levantar do sofá ou acender um abajur com mais facilidade. É uma nova linha de produtos sendo apresentada de forma diferente e mostrando que foi criada para melhorar a vida de milhares de pessoas.
Sob pressão
“A Gisele é só uma modelo”. “Ela não é nenhum pouco especial”. “Bravo, Gisele pode fazer tudo”. “Ela é tãooo falsa”. Frases assim, escritas por internautas em redes sociais, são projetadas nas paredes de um galpão onde, no centro, está Gisele Bündchen treinando kickboxing. Explorar como as mulheres definem o que é “performance” – afinal, qualquer pessoa pode ser boa e ruim ao mesmo tempo, e as mulheres são sempre mais cobradas para serem boas – foi a forma que a produtora norte-americana Droga5 encontrou para comunicar os produtos femininos da marca de roupas e equipamentos esportivos Under Armour. O vídeo I will what I want recebeu o Grand Prix na categoria que premia as campanhas criativas com soluções digitais no festival de publicidade de Cannes em 2015. Na época, a empresa informou que as vendas haviam crescido 28% após a campanha.
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