Tempo de leitura: 9 minutos
Gosta de uma boa história? A equipe da Ludovic vive por elas. Confira os detalhes das webséries produzidas para a Mastercard neste post.
Índice do conteúdo
A ascensão das webséries: uma nova era no audiovisual digital
O enorme sucesso obtido pelas webséries nos últimos anos tem razão de ser: este formato foi o primeiro desenvolvido especialmente para as plataformas digitais.
Pode parecer que esse “detalhe” não faz diferença, mas vale lembrar que, até então, muitas das produções veiculadas na web eram extensões e/ou adaptações do que era feito para a TV.
Essa virada de chave aconteceu no início dos anos 2000 e, certamente, temos assistido a uma evolução fantástica nessa área. A indústria do audiovisual encontrou o tom ideal para essas narrativas.
Não é à toa que a audiência das plataformas digitais, alvo prioritário dessas produções, tem crescido de forma exponencial.
Nesse contexto, para as marcas interessadas em fortalecer sua presença digital, o desafio é continuar inovando na abordagem de seus públicos prioritários. E a premissa é ter boas histórias para contar, certo?
Este é o caso do projeto da Mastercard, desenvolvido no Brasil pela Bem São Paulo. Sob a assinatura “Crie novos hábitos, comece o que não tem preço”, a iniciativa nasceu da necessidade de adaptar para o mundo digital o modelo das experiências Priceless Cities.
Para inspirar
De início, antes de detalhar o que aconteceu nos bastidores, é importante registrar o contexto de produção do projeto, realizado no primeiro semestre de 2020, em meio aos desafios impostos pela pandemia da Covid-19.
Aliás, foi esse cenário adverso enfrentado pelo mundo que levou a Mastercard a repensar o modelo adotado no seu projeto Priceless Cities que, até então, tinha como proposta oferecer experiências presenciais para os clientes, daquelas que “não têm preço”.
Como trazer isso para as plataformas digitais, mantendo o apelo de exclusividade e a conexão com o público?
A agência Bem São Paulo idealizou três webséries com os temas: vinhos, cervejas e coquetéis.
A proposta era valorizar a importância de novos comportamentos. Um convite, como diz a assinatura do projeto, para que cada um “crie novos hábitos, comece o que não tem preço”.
Para cada um dos assuntos (vinho, cerveja e coquetel) foram escolhidos embaixadores responsáveis por ajudar na geração dos conteúdos que foram distribuídos em vídeo, revista digital, kits de curadoria enviados para todo o Brasil e encontros virtuais.
Ed Morais, diretor executivo da Bem São Paulo, lembra que um dos pontos-chave para o sucesso do projeto foi justamente a abordagem responsável sobre o consumo de bebidas.
“Não é sobre beber mais, é sobre beber melhor. Essa ideia, citada no vídeo por um dos embaixadores, criou a oportunidade de conectar os temas de maneira local, desenvolvendo conteúdos baseados em pessoas e iniciativas brasileiras”, explica o profissional, ressaltando que a partir daí também foi possível contribuir com os setores que estão passando por um momento sem precedentes.
Nos bastidores da produção
Contratada para viabilizar a produção das webséries, a Ludovic recorreu à sua experiência nessa área para contornar os desafios. E não foram poucos.
Além das medidas de distanciamento social, a produtora teve apenas alguns dias para desenvolver os conceitos das três séries e escrever os pilotos, juntamente com a agência e os embaixadores.
“Por conta do prazo apertado, muitas vezes a aprovação final do roteiro aconteceu na madrugada anterior à gravação. Então, tivemos que ter um set bastante flexível para nos adaptarmos às mudanças de última hora”, detalha Millie Panichi, diretora da Ludovic (confira a íntegra da entrevista neste link).
Por conta das medidas de proteção em decorrência da pandemia, toda a comunicação entre as equipes foi feita de forma remota, e nem sempre foi possível, como é de praxe nesse tipo de produção, realizar as visitas técnicas antes da gravação.
Com isso, foi impossível evitar algumas surpresas, o que exigiu mais flexibilidade na hora de preparar o set, além de mais atenção com a limpeza e as medidas de distanciamento que deveriam ser mantidas durante a gravação.
Conteúdo rico
Os roteiros das webséries têm como base a ideia de “criar novos hábitos” no universo da bebida, porém em cada uma delas a abordagem do assunto foi feita de forma diferente.
Para isso, foi fundamental a contribuição dos embaixadores. Partiu-se do conhecimento deles para a geração dos conteúdos que seriam tratados em cada série, tendo como nortes o olhar para a produção nacional e a necessidade de ajudar o público a aprender mais sobre as bebidas.
Como os influenciadores são profissionais que estão na vanguarda em sua área, fez todo o sentido usar o conhecimento deles como premissa para o desenvolvimento dos roteiros.
Assim, todos os episódios tiveram conteúdos originais, exclusivos, privilegiando o entretenimento do público, ao mesmo tempo em que ajudavam as pessoas na construção de uma jornada de conhecimento sobre o universo das bebidas.
Sem spoiler, nos episódios gravados com Gabriela Monteleone ela focou na produção nacional de vinhos em diferentes locais do Brasil. Júnior Bottura propôs abordar a influência direta dos sommeliers formados no Brasil na qualidade da produção nacional. E Ale D’Agostino deu a ideia de colocar o destilado no campo da apreciação, e não das festas e noitadas, como é mais comum nessa área.
A própria Millie conta que, logo no início, a equipe de produção percebeu que as séries não poderiam ser iguais. Os roteiristas deveriam se debruçar sobre os assuntos propostos para desenvolver cada série especialmente para o embaixador. “Vimos que seria fundamental trazer o espírito daquele profissional, o seu modo de falar. Não se tratava apenas de adaptar o tema”, revela a diretora, comentando que houve também a preocupação em deixar os roteiros mais livres, de forma a explorar melhor a espontaneidade deles na frente das câmeras e, claro, suas experiências peculiares em seus respectivos campos de atuação.
Os embaixadores
Excelência na produção das webséries
Engana-se quem imagina que as webséries, por serem produzidas para distribuição via plataformas digitais (e não na TV), possam deixar a qualidade da produção em segundo plano.
A força do audiovisual reside, justamente, no envolvimento que estabelece com o público, mas, para que isso ocorra, os recursos do vídeo devem ser devidamente explorados. Ou seja, cada detalhe importa: a lente que será utilizada, a qualidade do áudio, a iluminação, a cenografia etc.
Como garantir tudo isso numa situação de pandemia, na qual as equipes devem ser reduzidas? Millie explica que, no caso desse projeto, foi preciso que todos trabalhassem em dobro, uma vez que os profissionais tiveram que assumir funções que, num set “normal”, seriam exercidas por outras pessoas.
A higienização constante dos equipamentos também demandou mais atenção (e trabalho), além da necessidade de organizar melhor o set para que não houvesse ninguém no ambiente, além da equipe e dos embaixadores.
O melhor da história, como sempre acontece com as boas produções, é que esses “detalhes” são imperceptíveis para o público. O que prevalece nos vídeos é a experiência do aprendizado, de entender melhor um universo tão presente na vida social.
Assim, ao longo dos cinco episódios que compõem cada série, a audiência vai se conectando com as informações compartilhadas pelos especialistas, compreendendo como é possível “criar novos hábitos, começar o que não tem preço”. E este é o gancho, claro, para reforçar a conexão do público com a marca que proporcionou aquele encontro.
Curioso para conferir o resultado das webséries? Basta acessar o canal da Mastercard no YouTube e apreciar!
Veja os trailers das três séries produzidas para a Mastercard
Interessado em saber mais sobre esse tipo de produção? Converse agora com a equipe da Ludovic! 🙂
Recomendados para você: