Duhigó no Masp
Gênero: documentário
Ano de produção: 2023
País: Brasil
Duração: 5’28”
Onde ver: assista no YouTube
Sinopse: A obra de uma das mais talentosas artistas amazonenses chega ao Museu de Arte de São Paulo. A paisagem dos quadros de Duhigó, formada pela floresta e por lendas indígenas, contrasta fortemente com o cotidiano da cidade de São Paulo. Dois mundos tão opostos que é quase impossível encontrar semelhanças entre eles. Ou será que não?
DUHIGÓ
Nascida em uma comunidade indígena no coração da Floresta Amazônica, Duhigó sempre foi profundamente conectada à sua herança cultural e pela relação simbiótica que as comunidades indígenas têm com a natureza. Em suas pinturas, esculturas e instalações, ela retrata a flora, a fauna e a espiritualidade da Amazônia, evidenciando a necessidade de proteger esse ecossistema precioso.
A diretora
O filme nasceu como um presente para a Duhigó.
MARIA PINHO – Fui apresentada a Duhigó em um projeto para o Espaço Priceless no centro de São Paulo. Mal a conheci e já me encantei com ela e com seu trabalho. Quando soube que uma obra sua seria exposta no Masp, disse que registraria esse momento em um curta. Então o filme nasceu assim como um presente para a Duhigó.
Desde o primeiro momento, a ideia era estimular o público a ver a obra da Duhigó, de saber mais sobre ela. O filme busca também homenagear o querido Masp, que é, por si só, uma obra de arte. Mais do que um documentário, ele tem esse tom de jornada através das diferentes camadas de signos e significados, de semelhanças e dessemelhanças, que deixo para o público percebê-las ou não.
O Masp é um segundo personagem.
O filme foi realizado com baixíssimo orçamento e de maneira muito simples, já que o projeto foi financiado pela Ludovic.
Contamos muito com o apoio do Masp, que deu autorização para a filmagem, e do Carlysson Sena, fundador da Manaus Amazônia Galeria de Arte, que representa a Duhigó no Brasil e no exterior. No dia, ele nos apresentou à Mônica e ao Fábio, que doaram a obra para o museu. É um casal incrível, apaixonado por arte e cultura brasileira. Eles foram muito gentis em fazer algumas cenas para nós no dia.
Agradeço ao Miúdo (Felipe Ventura), jovem diretor de fotografia que admiro muito e que embarcou nessa viagem. Ele tem um olhar bem sincero e particular sobre o cotidiano, além de ter grande talento.
Para a trilha, trabalhamos com o pessoal desse estúdio fantástico que é o 44 Tracks Studios. A trilha sonora foi composta pelo Ariel Cruz Padula, um músico extraordinário, que musicou o canto da Duhigó. Queríamos que a trilha orquestral trouxesse um tom mágico à cidade. E foi exatamente isso que o Ariel fez.
Importante mencionar ainda a mixagem imersiva do talentoso produtor musical Rafael Prego, que contribuiu demais para o projeto, trazendo os sons da cidade para dentro do filme.
Maria Pinho (diretora)
Da esquerda para a direita: Sy Corsan, Maria Pinho, Duhigó, Millie Panichi e Felipe Ventura ‘Miúdo’.
O compositor
ARIEL CRUZ PADULA – A criação da trilha sonora partiu, praticamente, do lindo canto de Duhigó. Para a escolha dos instrumentos, eu estava buscando sons que combinassem o urbano com as tradições dela. Então, optei por uma mescla de instrumentos modernos e tradicionais para refletir essa dualidade, como o piano, cordas, metais e sopros, com instrumentos de timbres iguais aos tradicionais da etnia da Duhigó. Já o sintetizador foi usado para mesclar a arte dela à cidade e ao Museu de Arte de São Paulo.
Ariel Cruz Padula (compositor)
O produtor musical
RAFAEL PREGO – Trabalhar na pós-produção do curta-metragem “Duhigó no Masp” foi uma experiência desafiadora e gratificante. Desde o início, ficou claro que este não era um documentário comum, mas sim uma obra de vídeo arte, onde a protagonista era a existência artística e a cultura ancestral.
Guiados por essa abordagem editorial para o Sound Design, optamos por utilizar a tecnologia Dolby Atmos para aprofundar a experiência do espectador no contexto do filme.
Com uma mixagem complexa, repleta de automações, utilizando conceitos de psicoacústica através de recursos tecnológicos modernos como Dolby Atmos, fomos capazes de criar um Sound Design intricado, que uniu música, efeitos sonoros e uma mixagem criativa para alcançar o resultado final desejado.
Rafael Prego (produtor musical)
Duhigó no Masp: Ficha Técnica
Direção, produção e roteiro – MARIA PINHO
Participações – DUHIGÓ, CARLYSSON SENA, MÔNICA ANDRIGO COELHO, FÁBIO ULHOA COELHO
Direção de fotografia – FELIPE VENTURA “MIÚDO”
Edição, colorização e filmagem aérea – MILLIE PANICHI
Canção na língua tukana – DUHIGÓ
Áudio e trilha sonora – 44 TRACKS STUDIOS
Trilha sonora original – ARIEL CRUZ PADULA
Sound design e mixagem imersiva – RAFAEL PREGO
Assistência de câmera – SY CORSAN
Copyright @ 2023 Ludovic Produções®
“DUHIGÓ NO MASP”